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« Previous Page Table of Contents Next Page »113 Anuário do Cooperativismo Mineiro - Maiores Cooperativas de Minas Gerais - Ano 2009
Marilena Chaves
Subsecretária de Indústria, Comércio e Serviços da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômica
Deputado Domingos Sávio
Líder da Maioria na ALMG/ Presidente da Frencoop - MG
Marco Aurélio Borges de Abreu Almada
Presidente do Bancoob
O cooperativismo pode ser considerado um dos instrumentos mais perfeitos de orga-nização da sociedade, uma vez que apresenta, ao mesmo tempo, um braço econômi-co e outro social. Nas cooperativas, as pessoas aglutinam forças de produção, traba-lho, capacidade de consumo e poupanças para se desenvolverem. Chama atenção também sua força inclusiva de vários segmentos sociais e seu papel viabilizador dos pequenos negócios, que juntos adquirem escala e alcançam mercado. De acordo com Organização Internacional do Trabalho (OIT), as cooperativas são mais resisten-tes às crises do que outros modelos de empresa, uma vez que focalizam as pessoas e o trabalho, aumentando o poder de barganha deles frente ao mercado.
Ao longo não só dos nossos mais de 20 anos de vida pública, mas também de todas as etapas de minha vida, testemunhei diversos momentos como o que vive-mos hoje, quando somos surpreendidos pelas reviravoltas do mercado internacio-nal. Como um fascinado pela filosofia do cooperativismo, vejo que essas são as melhores oportunidades para aprendermos lições muito significativas. Ao passo em que empresas se perdem e se confundem em tempos assim, sempre existem exemplos de cooperativas, nos diversos ramos, que superam os obstáculos. A explicação é muito simples, e é também a razão pela qual acreditamos que o cooperativismo é o modelo ideal de sociedade: a construção do sucesso é muito mais eficaz quando feita de forma consensual! Nas cooperativas, todos são donos de um mesmo empreendimento, independente da forma de sua participação, e nele reside um interesse comum. Portanto, todos pensam e trabalham juntos, am-parados pelo valor da cooperação, para atingir o êxito em suas atividades.
Durante a crise, as cooperativas por conta principalmente do envolvimento com seus cooperados, não adotaram medidas utilizadas pelos bancos como o corte do crédito, pelo contrário, permaneceram liberando crédito. Isso fez com que a cooperativa fos-se, de fato, a alternativa financeira num momento de indefinição. O cooperativismo, sobretudo o de crédito, tem ganhado uma expressão significativa no cenário nacional. Hoje temos cerca de 2% da intermediação financeira do Brasil feita pelas cooperati-vas. Há 20 anos, tínhamos 0,3%. Atualmente cinco estados se destacam no coopera-tivismo de crédito: Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Nesses estados, a participação das cooperativas de crédito na intermediação financeira é superior à média nacional, o que mostra que o cooperativismo local tem uma representatividade bastante significativa.
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