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112 Anuário do Cooperativismo Mineiro - Maiores Cooperativas de Minas Gerais - Ano 2009

Aécio Neves

Governador do Estado de Minas Gerais

Gilman Viana Rodrigues

Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Dr. Márcio Lopes de Freitas

Presidente da OCB

“Sempre defendi que não há maior instrumento para o desenvolvimento da eco-nomia do que o cooperativismo. Isso é ainda mais verdadeiro em momentos de crise. Apenas a união de esforços, o compartilhamento de alternativas e o apoio mútuo permitem superar obstáculos que dificilmente poderiam ser enfrentados so-litariamente. Por isso, desde o início de nosso governo temos buscado valorizar e fortalecer o cooperativismo, que passou a ser parte fundamental do novo modelo de desenvolvimento econômico e social de Minas. E as cooperativas têm sabido responder a esse esforço do governo de fortalecer pequenos e médios empreen-dedores e estimular organizações dos trabalhadores, impulsionando o desenvolvi-mento do Estado, o que tem sido decisivo para o enfrentamento da crise.“

Sobre o cooperativismo mineiro

O cooperativismo é um modelo de associativismo qualificado, mas como todo associativismo depende da existência de uma gestão de excelência. Minas Gerais larga na frente pela organização do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, que prima pela qualidade de sua gestão. Nesse sentido, não são tempestades de crise que abalam a estrutura e qualidade desse Sistema de Cooperativas. É interessante lembrar que o Sistema cooperativista não tem propriedade individualizada. Todos os cooperados são donos da cooperativa, e isso dilui toda a pressão de custo, toda a depressão de mercado e todas as outras dificuldades enfrentadas.

“O ano de 2008 foi o mais atípico que vivi na história do cooperativismo. Mesmo diante de uma crise financeira mundial, que costumo chamar de crise de credibi-lidade nas instituições globais, o cooperativismo mostrou sua competência. Temos compromisso com a nossa gente e, mesmo diante das adversidades, o setor se fortaleceu, apoiando os cooperados. Diferente das empresas e dos bancos inter-nacionais, que na hora do aperto, demitiram, as cooperativas mostraram compro-misso com as comunidades em que estão inseridas e esta é a nossa diferença. O segredo é trabalhar intensamente para termos, de fato, um Brasil cooperativista.“