Page 87 - anuario_2008

87 Anuário do Cooperativismo Mineiro . Maiores Cooperativas de Minas Gerais . Ano 2008

aproximadamente 250 lotes. “Poderíamos cons-truir e benefciar um maior número de pessoas se tivéssemos acesso a recursos fnanceiros com um custo mais baixo. É uma experiência muito positiva e aqui em Araxá temos uma grande cre-dibilidade”.

Na prática, as atividades que movem a co-operativa funcionam da seguinte forma: o asso-ciado adere ao projeto do terreno e paga por ele uma prestação mínima de meio salário mínimo. As casas são construídas para aqueles que já qui-taram o terreno. Segundo o diretor administrati-vo, porém, já existem propostas para abrir prece-dentes aos associados que ainda estão pagando o terreno, mas com condições fnanceiras de pagar pelos dois. Uma casa construída pela COIND sai em torno de R$26 mil e o terreno R$ 15 mil. O cooperado continua pagando meio salário mínimo até a entrega das chaves, quando a pres-tação sobe para um salário, “porque a gente parte do princípio de que ele deixou de pagar o aluguel

e terá mais condições”, adianta Alessandro. Em média o cooperado se compromete por aproxi-madamente sete anos para realizar o sonho da casa própria, segundo informações da COIND, considerando prestações de um salário.

Esse é mais um exemplo de como o coope-rativismo auxilia os mineiros a serem mais feli-zes, alcançando uma sociedade mais igualitária e justa. Para as famílias cuja renda mensal seja de dois a três salários mínimos, é uma excelente oportunidade para conseguir a casa própria. Apesar dos resultados positivos, o diretor da Fecoohemg ressalta os desafos de organização do segmento em Minas Gerais. Para ele, já exis-tem bons exemplos em Brasília, em São Paulo e outros estados do país da força do ramo habita-cional. “Precisamos desenvolver e unir as coope-rativas, incentivar a criação de novas para que o ramo se fortifque e realize a sua função de ligar as pessoas ao mercado e ao sonho delas”, fnaliza.

Stockxpert