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« Previous Page Table of Contents Next Page »81 Anuário do Cooperativismo Mineiro . Maiores Cooperativas de Minas Gerais . Ano 2008
50 cooperados. Em parceria com um agrônomo, a entidade orienta o produtor em relação a todas as etapas, do preparo do solo ao plantio.
O presidente da Capal, Alberto Adhemar do Valle Júnior, que também é vice-presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, ressalta que o projeto é gratifcante e tem trazido bons resul-tados. “Incentivamos o cooperado a investir na implementação de suas atividades com foco no gerenciamento, é preciso conscientizá-lo da im-portância de se alcançar o desenvolvimento de forma sustentável, preservando o meio ambien-te e garantindo o abastecimento de água para as futuras gerações”, afrma. Segundo ele, todas as fases da iniciativa estão tendo registro fotográfco para mostrar o “antes e o depois” do projeto. A cooperativa ainda está implantando em uma área próxima ao seu Campo Experimental de Café, uma unidade demonstrativa para recu-perar a nascente e a mata ciliar com o plantio de três mil mudas. Também se prepara para lançar um experimento referente à arborização de pas-tagem.
Com o mesmo ideal de preservação, a Coo-perativa Agropecuária de Patrocínio (Coopa) faz sua parte no que se refere às perspectivas de re-duzir os impactos ambientais. Além de utilizar somente papel reciclado, a Coopa implantou uma lagoa de tratamento de rejeitos do leite no de-partamento de processamento do produto. Vale ressaltar ainda que a instituição é pioneira no uso de sacolas oxibiodegradáveis naquele município. A substituição do material das sacolas representa uma redução no tempo de degradação do material em cerca de 100 anos, o que contribui considera-velmente para uma menor taxa da quantidade de lixo depositada no ambiente.
Consciência ambiental também é ordem do dia na Cooperativa Agropecuária Paraisense (Co-olapa). Atenta à necessidade de produzir mais e melhor de forma sustentável, a cooperativa possui,
desde 2006, um sistema de tratamento de efuen-tes que devolve para o meio ambiente, em níveis aceitáveis, os 60 mil litros de água que diaria-mente saem da fábrica. Na estação de tratamento que fca próxima à Coolapa, a água passa por três etapas. Na primeira, o material a ser tratado passa por uma canaleta gradeada que retém a sujeira mais grossa. Depois, o material segue para a tu-bulação de descarga e fca armazenado em caixas de areia. Bombas levam a água, já fltrada, para uma piscina onde o pH é homogeneizado. A últi-ma etapa é o tanque do reator de lodo ativado, em que bactérias aeróbicas decompõem toda a sujeira que decantará e será recolhida posteriormente. Após todo o processo a água, tratada e lim-pa, é lançada ao esgoto. A iniciativa atende aos requisitos das normas em vigor e à política de desenvolvimento sustentável adotada no país. A cooperativa também controla as emissões atmos-féricas das caldeiras, além de utilizar lenha de eu-calipto.
Divulgação Capal
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