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COOPERATIVISMO – Primeiras Lições
81
Os imigrantes trouxeram de seus países de origem a bagagem
cultural, o trabalho associativo e a experiência de atividades
familiares comunitárias, que os motivaram a organizar-se em
cooperativas.
Ahistória relata que os problemas de comunicação, adaptação
à nova cultura, carência de estradas e de escolas e discriminação
racial, criou entre eles laços de coesão, resultando no nascimento
de sociedades culturais e agrícolas. Assim fundaram suas próprias
escolas, igrejas e atividades de caráter cooperativo, tais como:
realização de mutirão para o preparo de solo, construção de galpões,
casas, realização de colheitas etc.
Com a propagação da doutrina cooperativista, as cooperativas
tiveram sua expansão num modelo autônomo, voltado para suprir
as suas necessidades, e assim se livrarem da dependência dos
especuladores.
Embora houvesse o movimento de difusão do cooperativismo,
havia poucas pessoas informadas sobre esse assunto, falta de
material didático apropriado, imensidão territorial e trabalho escravo,
que foram entraves para um maior desenvolvimento do sistema
cooperativo.
OCooperativismo Brasileiro adotou os Princípios dos Pioneiros
de Rochdale, embasados na Lei 5.764 de 16/12/1971.
Essa lei disciplinou a criação de cooperativas, porém
restringiu a autonomia dos associados, interferindo na constituição,
funcionamento e fscalização do empreendimento cooperativo.
Em 1987 houve uma mobilização consciente e pacífca do
Cooperativismo Brasileiro, mediante consultas e propostas em
relação a uma maior participação dos associados e uma diminuição
da interferência governamental.
Durante a real ização do X Congresso Brasi leiro de
Cooperativismo, emmarço de 1988, as propostas foram analisadas
e aprovadas no seguinte teor: