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« Previous Page Table of Contents Next Page »87 ANUÁRIO DO COOPERATIVISMO MINEIRO - MAIORES COOPERATIVAS DE MINAS GERAIS - ANO 2007
Instrumento que tem sido utilizado como estra-tégia competitiva em todo o planeta, a intercooperação, embora esteja se consolidando como uma tendência moderna, inclusive entre empresas comerciais, faz parte da história e dos princípios cooperativistas. Sexto prin-cípio da doutrina, ela prega a importância da união das cooperativas, que através do trabalho conjunto de estru-turas locais regionais, nacionais e internacionais servem de forma mais efcaz aos seus cooperados.
Desde os idos de 1.800, quando Rochdale sur-giu como berço do cooperativismomundial, a prática da intercooperação se fazia presente. Ela era necessária e premente dada à necessidade da comunidade proletá-ria dividir seus problemas, somar suas soluções e neces-sitar se unir para suportar o peso da exclusão.
Hoje, o debate sobre as tendências internacio-nais do cooperativismo tem ocorrido com o objetivo de discutir as principais novidades e mudanças em todo o mundo. Uma das tendências desse cooperativismo contemporâneo é a formação de redes que trata a inter-cooperação como passo fundamental para o futuro do negócio cooperativista. Sua importância está na parce-ria entre as cooperativas e em dividir os trabalhos e os bônus da atividade. Competitividade, logística, ganho
de escala na comercialização, agregação de valor, profs-sionalização da administração cooperativa e maior fde-lização dos associados são fatores essenciais à prática da intercooperação.
No Brasil, a intercooperação no sistema coopera-tivista ainda é prática incipiente, mas vem demonstran-do crescimento considerável. Há uma busca por parce-rias que geram negócios e fomentam as atividades das cooperativas. Algumas exportam em conjunto, outras contratam cooperativas de saúde para seus empregados e outras se utilizam de cooperativas de transporte para distribuir a produção dos seus cooperados. Exemplos como as cooperativas de saúde, que se completam com ações das cooperativas de crédito, merecem ser lembra-dos. São modelos importantes de intercooperação. É fundamental que se faça uma refexão sobre o assunto e uma análise dos motivos que levam a inter-cooperação a não ser adotada com mais freqüência no cooperativismo brasileiro. É oportuno avaliar os benefí-cios que advirão do relacionamento de uma cooperativa com outra, do intercâmbio comercial, da união de ob-jetivos, ações que certamente trarão vantagens econô-micas e mercadológicas mútuas e, na esteira destas, o fortalecimento do cooperativismo como um todo.
A prática da intercooperação
Formação de redes como passo fundamental para o futuro do negócio cooperativista
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