jornal cooperação agosto 2019

2 Ronaldo Scucato Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop-MG) Expediente Editorial Imagem do Mês Rua Ceará, 771, Funcionários - BH - MG Telefone: (31) 3025-7100 www.minasgerais.coop.br - Twitter: @Minascoop Presidente do Sistema Ocemg Ronaldo Scucato Vice-Presidente Luiz Gonzaga Viana Lage Superintendente Alexandre Gatti Lages Conselho Diretor da Ocemg Carlos Augusto Rodrigues de Melo Eudes Arantes Magalhães Fernando Romeiro de Cerqueira Garibalde Mortoza Júnior Guilherme Olinto Abreu Lima Resende Ivan Lemos Brandão Luiz Otávio Fernandes de Andrade Marcelo Candiotto Moreira de Carvalho Paulo César Gomes Guerra Ramiro Rodrigues de Ávila Júnior Ricardo Ferreira da Silva Samuel Flam Tarcísio Rabelo Conselho Fiscal da Ocemg César Augusto Mattos Urias Geraldo de Sousa Flávio Vaz de Lima Conselho de Ética da Ocemg Francisco Miranda de Figueiredo Filho José Augusto Ferreira Paulo César de Araújo Rangel Conselho Administrativo do Sescoop-MG Adalberto de Souza Lima Jorge Nobuhico Kiryu João Emygdio Gonçalves Raimundo Sérgio Campos Conselho Fiscal do Sescoop-MG Evaldo Moreira de Matos Márcio Olívio Villefort Pereira Tatiana Campos Salles da Silva Produção/Editoração ETC Comunicação Jornalista Responsável: Jihan Kazzaz RP 04.416 JP Reportagem e redação: Rafaella Bosco Fotografia: Arquivo do Sistema Ocemg, Sistema OCB, arquivos de cooperativas e Rogério Augusto. Impressão: Companhia da Cor Tiragem: 3 mil exemplares O conteúdo desta publicação pode ser fonte de produção de outros conteúdos, desde que devidamente referenciados. O legado da ética e cooperação formação da primeira cooperativa moderna, o compliance se torna um neologismo para falar daquilo que os pioneiros de Rochdale deixaram como legado para nós: ética, valores, princípios, propósito e missão. Na lógica da cooperação atuamos eticamente. Tanto que o cooperativismo é um setor que sobressai emmeio à crise econômica e moral de um país que precisa do compliance para justificar a necessidade de monitorar a ética. Contudo, não fugir aos princípios éticos, reflete em nossos resultados. Somos um setor que se fortalece ano após ano, contribuindo consideravelmente para o desenvolvimento do Estado e do país, exatamente porque trabalhamos com transparência. Não estamos preocupados em criar novos termos para embasar nossos acertos, somos comprometidos em ser um modelo em permanente evolução, a partir da relação direta com os cooperados, dirigentes, empregados e colaboradores em geral. Atuamos incansavelmente para manter nossos valores e princípios, somos comprometidos com as pessoas e a sociedade. Isso nos acalenta. Não tememos o começo e seguimos firmes com a convicção de estarmos solidificando um belo legado de cooperação. Desconheço a existência de algumcálculo matemáticoquegarantaquetudoqueiniciamos será promissor, porém tenho a convicção de que trabalhar com ética e comprometimento sempre nos levará a resultados positivos. Com essa defesa, peço licença poética ao memorável Fernando Sabino para parafraseá- lo: quando começamos uma caminhada, seja ela qual for, é preciso iniciá-la com a certeza de que estamos começando com coragem para continuá-la e desprendimento, pois uma hora a caminhada será interrompida. Para saber se a peregrinação será promissora, é necessário assumir riscos e manter a ética em toda a trajetória, pois durante o percurso lidaremos com pessoas e situações que poderão até colocar à prova quem somos. A vantagem de ter muita experiência é poder compartilhar histórias e observações. Nos últimos tempos tenho refletido sobre uma palavrinha da moda, que para mim não passa de um neologismo, para explicar um termo muito familiar e intrínseco ao cooperativismo. Por primar pela identidade cooperativista, expresso meu incômodo ao constatar que termos como regras, missão e ética estão sobressalentes ao conceito de compliance - que nada mais é que estar em conformidade com as leis, padrões, regulamentos internos e externos, um “manual” propagado como linha mestra e guia de comportamento para pessoas e organizações. De maneira prática, o termo vem sendo usado como estimulador do desenvolvimento sustentável, uma vez que se baseia na transparência, confiança e ética, valores essenciais paraa fruiçãonatural dacooperação mútua. O curioso é que, se resgatarmos as nossas raízes históricas, em 1844, com a Em julho, dirigentes da Epamig e da Emater visitaram o Sistema Ocemg. Na reunião, foram discutidas proposições de fomento e fortalecimento para os produtores de cooperativas mineiras.

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